Oi, mudamos!

Olá!

Nos últimos anos andei bem quieta por aqui, mas a vontade de escrever falou mais alto e estou voltando a postar em https://caderninhodaadri.com

Continuam os textos sobre viagens diversas, memórias do que der saudade e mais textos sobre Salvador e a Bahia.

Lá já está o conteúdo deste bloguinho e mais conteúdo novo.

Bora continuar a conversa por lá! Apareça e acompanhe também em outras redes:

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Inté!

Adri.

 

 

 

10 dias no Norte da Argentina

Caetano e eu estivemos recentemente turistando no norte da Argentina. Quando começamos a nossa pesquisa pra definir a viagem, sabíamos, primeiro, que queríamos viajar com milhas para um destino na América do Sul. As possibilidades eram muitas, há muitos lugares que desejamos conhecer no continente, e por um tempo canalizei as pesquisas para a Patagônia no verão.
Vinhas da Bodega Colomé, Província de Salta

Vinhas da Bodega Colomé, Província de Salta

 Acabei tirando férias em abril, e já era frio demais na região. A Patagônia é linda, mas nem os pinguins ficam lá quando esfria 😦 . Havia um outro destino na Argentina que estava em nossos planos – Cafayate, segunda região produtora de vinhos da Argentina, que tem paisagens lindas, pequenos produtores de vinhos excelentes e é a única produtora do vinho branco Torrontés. Não somos éramos muito fãs de vinho branco, mas esse caiu em nossas graças, e as regiões produtoras de vinhos são sempre repletas de belezas naturais – assim definimos que o ponto alto da viagem seria ali, Cafayate, provincia de Salta, e que aproveitaríamos para conhecer a capital, também chamada Salta.

Salinas Grandes, Salta-Jujuy

Salinas Grandes, Salta-Jujuy

Para férias de total relax de 10 dias só esses dois destinos já bastariam, fazendo com calma os trechos entre estas duas cidades. Porém continuamos pesquisando e resolvemos que, além de Salta e Cafayate, subiríamos para a província de Jujuy, que possui clima desértico e paisagens também deslumbrantes. No googlemaps dá pra ver que Jujuy está na mesma latitude e bem próximo ao Deserto do Atacama – apenas uma cordilheira de distância! 🙂 .

Em Jujuy estão o Cerro de Siete Colores, em Purmamarca, formação geológica com diversos sedimentos que promovem cores lindas; as Salinas Grandes, antigo lago que evaporou e hoje é o segundo maior deserto de sal do mundo; e as Quebradas de Humahuaca, extensa região com formações rochosas bastante peculiares, que você pode acompanhar da estrada de asfalto ou se aventurar pelas estradas de rípio (cascalho) da região para conhecer as atrações mais escondidas.

Ruta 52, voltando de Salinas Grandes a caminho de Purmamarca

Mirador na Ruta 52, voltando de Salinas Grandes a caminho de Purmamarca

Para definirmos nosso roteiro, comecei pesquisando a nossa bíblia de viagens, o Viaje na Viagem, do Riq Freire. Dali conheci o Aquí me Quedo, da Gisele, que além de ter relatos bem interessantes sobre a região ainda é uma pessoa super disponível para as dúvidas que apareceram. Pesquisamos também outros blogs, perfis do twitter e nos sites oficiais de turismo da região e de promoção dos destinos que desejávamos visitar. Os links que foram úteis eu coloco no fim das postagens.

Quebradas de Cafayate - quaaaase Tatooine ;-)

Quebradas de Cafayate – quaaaase Tatooine 😉

Emitimos passagens com 10 mil milhas Smiles o trecho Salvador-Buenos Aires, voando Gol (Salvador-SP) e Qatar (SP-Buenos Aires) e mais 10mil milhas Salta-Salvador, graças aos novos voos da Aerolineas. Só foi necessário comprar o trecho Buenos Aires-Salta, que compramos pela LAN.

A mala foi bem difícil de fazer, pois as regiões apresentam grande amplitude térmica – de dia, pode fazer muito calor, e de noite geralmente faz frio. Acabei usando mais calças jeans, blusas de manga curta e comprida, jaqueta corta-vento e uma jaqueta de couro. Eu também tinha levado roupas para um frio mais forte, mas este frio não nos pegou, ainda bem. 🙂

Cerro de Siete Colores, em Purmamarca

Cerro de Siete Colores, em Purmamarca

Chegamos em Buenos Aires no sábado à noite. Só dormimos esta noite em Buenos Aires, seguindo na manhã seguinte para o Aeroparque, para pegar o voo da LAN para Salta. Tentamos, nesse pouco tempo, cambiar os dólares e/ou reais que levamos. Como não tivemos muito tempo para negociar, para os reais não conseguimos bom negócio no câmbio paralelo (também chamado câmbio blue) e não trocamos. Acabamos ficando com esses reais durante toda a viagem. Já os dólares, trocamos em Buenos Aires e também em Salta com a cotação bem favorável no câmbio blue. Praticamente não usamos cartão de crédito, exceto em uma ou outra emergência para não ficar sem dinheiro vivo na mão. Geralmente fazemos o contrário, mas definitivamente não vale a pena. Foi uma experiência interessante, voltar pra casa depois de uma bela viagem sem dívidas de férias – total liquidez!
Trecho da Ruta 9 entre Purmamarca e Tilcara

Trecho da Ruta 9 entre Purmamarca e Tilcara

Em Buenos Aires ficamos no Dazzler Recoleta, já perto do Aeroparque, excelente opção com quarto confortável, café da manhã farto e perto de muitas atrações da cidade.  Todas as reservas que fizemos foram através do Booking, com aproximadamente 2-3 meses de antecedência, o que nos garantiu preços excelentes para as reservas realizadas e muitas opções de hospedagem para escolher.
Do Hotel para o Aeroparque, por pura preguiça, pedimos ao hotel para chamar um táxi. Esse táxi acabou nos cobrando uma tarifa mais cara que do taxímetro. Não havia necessidade nenhuma de solicitarmos ao hotel, já que o que não falta em Buenos Aires é táxi nas ruas… fazendo deste limão uma limonada, esse pequeno descuido no início da viagem nos deixou alertas para outras vulnerabilidades futuras. Mas que deu uma raivinha, isso deu!
El Hornocal, a 30km por estrada de cascalho de Humahuaca

El Hornocal, a 30km por estrada de cascalho de Humahuaca

Links que utilizamos para fazer as pesquisas:

Um fimdi em BH

Alguns amigos queridos estarão passando por BH em breve para um casório no interior e, com tanta vontade que fico que elas tenham uma experiência maravilhosa na minha cidade natal, resolvi compilar aqui umas dicas e links que acho legais para que a viagem seja um sucesso. 🙂

Pedacinho da Praça da Liberdade - foto do Estado de Minas

Pedacinho da Praça da Liberdade – foto do Estado de Minas

Chegando em BH de avião
Passagem comprada, vai googlar o aeroporto de Confins e se descobre que ele faz bem jus ao nome, distante um bocado da área central da cidade. Antes de resolver alugar carro ou pegar um taxi, minha recomendação é ir para BH no busu do Conexão Aeroporto (veja os preços e faça as contas de acordo com suas necessidades…). Uso sempre, tem um guichê já perto da saída do ônibus, aceita cartão de crédito e o ponto final é bem no centro da cidade. De lá, pode-se pegar um taxi para qualquer lugar.
Onde se hospedar
Minha opinião é que a melhor região pra ficar e turistar é a região de Lourdes. Quanto mais próximo da Praça da Liberdade, melhor a localização. Por isso acho perfeita a localização do Ibis Liberdade, na Av. João Pinheiro, pertinho de tudo. Dali se está a um passo dos Centros Culturais na Praça da Liberdade, da Feira Hippie, Mercado Central, bares, teatros, restaurantes. Dá pra fazer muita coisa (quase tudo) a pé. Há uma concentração maior de hotéis pros lados da Savassi e da Av. Alvares Cabral, também. Descendo em direção à Rodoviária, já ficará mais próximo do centrão da cidade.
Restaurantes Mineiros
Por incrível que pareça, praticamente não conheço os famosos. Comida mineira pra mim é comida de casa, pra encontrar a família – um bom tropeiro, um torresminho e linguiça caseiros, um tutu de feijão…. de sobremesa, queijo de Minas com doce de leite, goiabada feita em casa. Mas deixo aqui alguns restaurantes famosos da cozinha mineira caso queiram um almoço típico:
http://www.restaurantexapuri.com.br – este eu conheço. Tem uma carne seca na moranga divina e uma mesa de doces mineiros de enlouquecer.
Se não tem mar…
Olhe praquele botequinho copo sujo em qualquer esquina em BH. Pode ter certeza que a cerveja estará gelada e que lá tem algum petisco da casa que, por mais comum que seja, será preparado com primor. Frequentar bar, em BH, é programa de família – dê uma volta na cidade no sábado à tarde e você verá pessoas de todas as idades, estirpes, gêneros e inclinações políticas pelos bares da cidade. Há alguns lugares clássicos e cada mineiro tem o seu boteco do coração. Eu morei em Santa Teresa, então meus dois bares são de lá: o Bolão, na Praça do bairro, e o bar do Chumba. Lembro com saudades do filé rochedão e do macarrão a bolonhesa do primeiro e dos pasteis de carne do segundo, nham! O melhor é consultar o Comida di Buteco pra ver quais os bares próximos de onde você está. Para dificultar as escolhas, alguns links abaixo.
Foto Luciano Baêta em Skyscrapercity

Skyline de BH – foto: Luciano Baêta

Noite em BH
Ah, a cidade tem uma noite incrível. Tem excelentes boites, ótimos restaurantes, mas sobre esses eu não posso dar dicas, não conheço. Quando vou a BH ou me encontro com os amigos em suas casas ou vou para algum barzinho. Então como sugestão para a noite, sendo que as minhas começam e terminam cedo, eu deixo o Albano´s, que tem um chopp excelente, serviço de primeira qualidade e tira-gostos saborosos. O Albano´s da rua Rio de Janeiro é uma graça. Vai lá ver em http://www.albanos.com.br/.
Comidinhas
Dois lugares para comprar coisinhas de comer em BH a serem visitados, caso tenham tempo.
O primeiro também é atração turística, que é o Mercado Central, um excelente lugar para almoçar também. Lá você encontra todas as iguarias mineiras para levar ou, como no meu caso, para repor o estoque quando a crise de abstinência de queijo ou doce de leite ataca. Gosto de almoçar no Casa Cheia e ver o movimento do mercado.
Conheça o Mercado aqui http://www.mercadocentral.com.br/
O segundo lugar é o supermercado Verdemar, onde há o melhor pão de queijo congelado da cidade. Lá também eu faço meus estoques e trago pra casa. Compro lá mesmo a sacola térmica que eles vendem, encho de saquinhos de pão de queijo e biscoitos 3 queijos (tipo um pão de queijo turbinado com mais queijos) e volto pra casa bem feliz.
Compras
O Mercado, já citado acima, e a famosa Feira Hippie. Quando dizem que ela é grande, que tem tudo, acho que não dá pra visualizar ou preparar uma pessoa para o que vai encontrar. Por isso que quando vou falar da Feira eu googlo logo uma foto aérea e mostro. Ela é ENORME. Para visitar a Feira, eu recomendo:
1- Chegar cedo (entre 7h-8h), porque ela enche rápido e as coisas boas também acabam rápido. E indo cedo você pode ir almoçar no Mercado Central, que nos domingos fecha às 13h. Pra mim é uma casadinha perfeita.
2- Se gostar de algo, compre logo na barraquinha. Sim, há chances de vc encontrar algo parecido mais pra frente, mas se caiu de amores, compre. Voltar em uma barraca na Feira Hippie é pesadelo.
3- Leve todas as formas de pagamento, principalmente dinheiro e cheque. Muitas lojas já aceitam cartão de crédito/débito, mas não são todas. E com dindin na mão a negociação fica mais interessante.
4- Se possível, não leve crianças ou adultos que não curtam compras. O programa é exaustivo, vão acabar se estressando e o programa não vai acabar não sendo bom pra ninguém. Combine de encontrar com essas pessoas no Mercado Central. Todo o mundo sai ganhando! 😀
Não há um site oficial da Feira Hippie, mas achei os links abaixo, todos com informações bem interessantes sobre a Feira.
Feira Hippie

O Parque Municipal e a Feira Hippie

Passeios em BH

Graças à todos os santos e orixás já se foi o tempo que BH era simplesmente um pouso pra os que iam visitar as cidades históricas. Além dos programas citados, que já animam bem um fim de semana, ainda temos:
O Conjunto Arquitetônico da Pampulha
A Igreja de São Francisco é realmente linda em todos os seus detalhes. Se estiver com pouco tempo, pelo menos pare pra ver a igreja no caminho pro Aeroporto…
O Circuito Cultural na Praça da Liberdade
Que coisa linda fizeram com a Praça da Liberdade! Ali eu passaria uma semana inteira só entrando e saindo dos museus. São modernos, interativos, alguns têm cafeterias bem interessantes.
Não conheço todos ainda, mas sempre em BH aproveito umas horinhas para visitar mais um. Recomendo o Memorial Minas Vale, o Museu das Minas e do Metal, a Casa Fiat de Cultura. Mas há ainda o Palácio da Liberdade, o CCBB de BH, que ainda preciso conhecer…
Museu de Artes e Ofícios 
Ah, essa é uma falta grave no meu currículo. Ainda não conheço o MAO. Mas sei que ele é lindo. Localizado na Praça da antiga Estação Central Ferroviária (para os íntimos: Praça da Estação) que foi totalmente restaurada, ele apresenta aos visitantes a história do trabalho e dos diversos ofícios presentes na vida do brasileiro nos últimos 3 séculos.
Cerveja Artesanal
BH hoje fervilha com muitas microcervejarias que produzem bebida de excelente qualidade. Há inclusive roteiros cervejeiros na cidade, já.
Elas ficam na saída da cidade, mas se você for um grande apreciador da bebida, recomendo visitá-las.
Tem a Kud, com cervejas com nomes de clássicos do rock e tonéis de aço batizados com nomes das grandes bandas – http://www.cervejariakud.com.br/. Se for lá, tome uma Tangerine ou uma Ruby Tuesday por mim. Lá tem um restaurante e abrem para eventos.
A Backer eu não conheço, mas meus amigos falam muito bem –  http://www.cervejariabacker.com.br/
Inhotim
Você já sabe das cidades históricas. E hoje a grande novidade da cidade é ir visitar Inhotim. Um guia completo está no site Viaje na Viagem, do guru e querido Ricardo Freire.
Que tal combinar a volta de Inhotim com uma paradinha no Restaurante Topo do Mundo para o por do sol?

Serra da Moeda – Foto: Jornal Hoje em Dia

A intenção é deixar estes meus amigos apaixonados por esse pedacinho querido de Minas e com vontade de voltar. Consegui? Depois me contem.

Alguns blogs sobre BH e Minas
http://www.viaggiando.com.br/search/label/CCPL (veja no Blog Viaggiando também o ótimo link sobre Viajar sem despachar bagagem. Um dia eu chego lá!)

Salvador na Copa do Mundo – Aproveitando a cidade em dia de jogo

Salvador foi abençoada com excelentes jogos na primeira fase da Copa do Mundo. Além disso, ainda recebe uma partida das oitavas e outra das quartas de final. Bairrismo a parte, acho que a melhor combinação turismo + futebol ficou por aqui. Rio, Manaus, Recife e as outras cidades são todas ótimas para passear, mas em nenhuma delas a principal atração turistica está a 10 minutos de caminhada do Estádio, como o Pelourinho está da Fonte Nova!

Cruz do Sao Francisco

Largo da Cruz de São Francisco, Pelourinho – dia de ALE x POR

A FIFA está disponibilizando várias formas para os torcedores chegarem aos estádios – onibus especial nos shoppings, metrô para pessoas cadastradas, bicicletários para quem quiser ir de bike. Nesta Copa já presenciamos dois jogaços – Espanha x Holanda e Alemanha x Portugal. Em ambos os jogos, fomos pelo Pelourinho. Para quem tem carro, chegando umas 2h antes do jogo achamos vaga nos estacionamentos no local – onde nos foi cobrado R$30 pelo acesso – preço fixo e pagamento adiantado. Quem está sem carro pode pegar um taxi para o Comércio e parar em frente ao Elevador Lacerda, esquema que fizemos no segundo jogo e correu tudo bem. Dali, subimos o elevador para a Praça Municipal. O Pelourinho está logo à esquerda, com a Praça da Sé e o Terreiro de Jesus. Em todo esse percurso há policiamento e, a partir do Terreiro de Jesus, também vi placas indicativas do caminho pro Estádio – e se os gringos conseguem, a gente dá conta também. 😉

Pelourinho 1

Rua das Laranjeiras, Pelourinho – Dia de ALE x POR

No Portal da Copa você encontra um link para a Fan Walk, uma sugestão de roteiro a pé do Porto de Salvador ao Estádio – na Cidade Baixa não vi monitores ou orientações, mas a partir do momento que se chega na cidade alta, está tudo sinalizado. A Fan Walk é uma boa iniciativa para promover a turistagem em Salvador, mas achei bem tímida. TIve que fazer várias tentativas de googlar o roteiro – sem saber o nome, fica bem difícil. Espero que melhore até o fim da Copa!

Mas independente de nome, esse roteiro funciona bem e, pra quem não é da cidade, o melhor é se arrumar cedo e seguir o Fan Walk, sim! Minhas sugestões: Vamos pegar um taxi ou ônibus até o Comércio e descer em frente ao Mercado Modelo. É hora de aproveitar para ver o artesanato – mas pensar bem no que vai comprar ou deixar pra comprar na volta, pois pode ser que a gente escolha algo que é proibido no estádio, né? O Mercado fecha 19h todos os dias, exceto domingo, quando fecha às 14h. Dali, pegamos o Elevador Lacerda – a catraca está liberada nos dias de jogos, e com isso você economiza R$0,15 (sim, quinze centavos) para a subida. Chegando na cidade alta, estamos na Praça Municipal. À direita, o Palácio Rio Branco, antiga sede do Governo. Na frente, a Casa da Câmara dos Vereadores. À esquerda, um prédio mais moderno, a Prefeitura. Desta saída do Lacerda temos uma das mais belas e fotografadas vistas da cidade.

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Vista da Cidade Alta, ao sair do Elevador Lacerda – dia de ALE x POR

Seguindo para a esquerda, passando pela Prefeitura, vamos chegar à Praça da Sé. No jogo Alemanha x Portugal, estava ali uma ação bem interessante da Embaixada Alemã em parceria com a Federação Alemã de Futebol – uma “sucursal” do consulado alemão com dicas diversas da cidade, segurança, um engenhoso tradutor alemão-português de bolso e o que mais o turista precisar. Achei bem interessante. Fiquei pensando se outros torcedores têm assessoria semelhante.

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O stand do Nationalmannschaft fan club – apoio itinerante aos torcedores alemães – ALE x POR

Andando mais um pouquinho, chegamos no Terreiro de Jesus, onde a Holanda fez o Orange Square antes do jogo Holanda x Espanha. O Terreiro está todo enfeitado não só para a Copa mas também para o São João, pois no Pelourinho acontece o São João oficial da cidade, na noite de 23 para 24 de Junho e nos finais de semana próximos. O Terreiro tá lindo e virou palco de encontro de torcidas e expressões artisticas locais. Ali está o Cravinho, ótima opção para tomar umas e comer uns petiscos depois do jogo. Recomendo demais os camarões encapotados com tapioca. Hummmm….

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Terreiro de Jesus todo enfeitado durante o mês de Junho

Dali há vários caminhos a fazer. Se tivermos tempo, dá pra descer até o Largo do Pelourinho, onde geralmente está o Olodum para a festa pré e pós jogo e há um telão para ver os jogos da Copa. Do lado da Igreja do Rosário dos Pretos (a igreja azul na ladeira) está o Restaurante Escola do SENAC. Ali há um buffet de comida baiana, com sobremesa inclusa, de excelente qualidade. O maior ganho deste buffet, pra mim, é a chance de em uma oportunidade só experimentar várias comidinhas baianas. O atendimento é excelente e a comida é muito boa.

Hora de ir pro Estádio… Pelo google, vamos descer a Ladeira 12 de Outubro e subir a Ladeira do Prata, logo em frente. Estando já na região, devemos procurar a ladeira onde está o restaurante da Alaíde do Feijão, ou procurar onde é a ladeira do estacionamento do Pelô. A ladeira que vamos subir está bem em frente. Ao fim da subida, vira-se à direita, primeira à esquerda e voilá! Eis a Fonte Nova. Mas mesmo sem essas orientações, não dá pra se perder. É só seguir o fluxo. 😉 E há policiamento em todo o trajeto.

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Lá vai o holandês subindo a ladeira – caminho para a Fonte Nova – HOL x ESP

Os jogos têm sido incríveis. A Arena foi inaugurada há mais de um ano e o equipamento todo está muito bem testado para a Copa. Filas existem sempre nas lanchonetes, mas não fogem da regra de grandes eventos, seja no Brasil ou no Exterior. As torcidas têm dado um show de irreverência e boa vizinhança. Torcedores do Bahia, Vitória, Ipiranga (!), Galícia (!!!), Espanha, Holanda, Alemanha, Portugal – todos estão curtindo o espetáculo. Olas, gritos de torcida, vaias, canções, tudo está no pacote. Emociona, nos envolve, quando você se dá conta está com sentimentos confusos – triste pela Espanha, feliz pela Holanda, temerária pelo Brasil, com medo da Alemanha, sentindo a ausência de Portugal, ansioso pela Suiça. E vumbora comemorar os gols, seja lá de que seleção for.

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ALE x POR na Arena Fonte Nova

 

Acabando o jogo, vamos fazer o mesmo caminho de volta? Saimos da Arena, descemos ladeira, subimos ladeira e em 10min estamos no Pelourinho. Bares e Restaurantes estão com TVs ligadas para transmitir demais jogos e resenhas – pode sentar e pedir uma caipiroska e uma carne do sol com aipim, pra ficar no clima do Nordeste no São João (é época, lembra?). Em toda a área há música, festa, batuques e torcedores comemorando ou chorando as mágoas. Dali, para pegar um taxi, melhor voltar ao Terreiro de Jesus ou à Praça Municipal (a do Elevador Lacerda) onde há pontos de taxi. Também se pode descer o Elevador e pegar um lá embaixo, onde também há um ponto.

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Torcedores de ALE x POR de volta ao Pelourinho

Um fim de noite perfeito pra mim pode ser no próprio Cravinho do Terreiro de Jesus, ou nos restaurantes da Marina da Contorno… ou um acarajé no Rio Vermelho.

Desculpaê, gente. Se existir esquema de turistagem + jogo mais perfeita que esse, vou adorar saber, e se possivel, experimentar. Por hora, vou testar essa fórmula exaustivamente em Suiça x França, Bosnia x Irã, oitavas e quartas de final. É o que tenho para essa Copa!

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Tapete laranja descendo a ladeira após o jogo para comemorar no Pelô – HOL 5 x 1 ESP

Links interessantes:

Informações sobre a Copa na cidadehttp://www.secopa.ba.gov.br

Mudaríamos alguma coisa que fizemos nesse dia? – O relato acima é o compilado da nossa experiência em todos os jogos da copa das confederações na Arena Fonte Nova e 2 jogos da Copa do Mundo, até agora. Então oque está aqui relatado é o nosso roteiro perfeito. Não mudaria nada. 😀

Meu dia perfeito de turistagem + jogo: idem, é o relatado acima. Quanto mais cedo acordar, mais dá pra aproveitar o roteiro. O importante é se encaminhar pro Estádio com 2h-1h30 de antecedência.

Onde ver os jogos, sem ser no estádio? Há a FanFest, no Farol da Barra, mas não fui ainda pra conferir. A informação que obtive no local é que só funciona em dias de jogo na cidade ou dias de jogo do Brasil. Bares em geral no Jardim Brasil (Barra), Orla da cidade, bares do Pelourinho, estão todos transmitindo o jogo.

Taxi para o Aeroporto – Da Barra, que fica na ponta da península, dá em média R$85. Há ônibus dos principais hotéis da cidade para o Aeroporto, a linha é a S10. O toll free é 9090 71 9979-1000, para mais informações.

Fan Walk de Salvador – http://promoview.com.br/nordeste/397966-fan-walk-mostrara-historia-da-bahia-a-turistas

Turismo na Bahiahttp://www.bahia.com.br

Blogs da cidade:

Salvador em 1 dia – http://salvadoremumdia.blogspot.com.br

365 motivos para amar Salvador – http://365salvador.wordpress.com

Guia de Sobrevivência do Soteropobretano – http://soteropobretano.blogspot.com.br

Área de Jogos da Adri – https://adrianelima.wordpress.com

Pra saber o que tá rolando na cultura e sociedade, a Revista Muito, do Jornal A Tarde – http://atarde.uol.com.br/muito

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As baianas de acarajé estão presentes na Arena Fonte Nova

 

 

Brasil x México na Arena Castelão – Nossa experiência na Copa das Confederações

Em 2013, durante a Copa das Confederações, aproveitamos para fazer um tour por 3 cidades-sede do torneio, além de visitar a Arena Fonte Nova em todos os jogos sediados em Salvador. Já narramos nossa experiência na Arena Pernambuco. De lá, seguimos para Fortaleza para assistir ao nosso primeiro jogo do Brasil na competição – Brasil x México, no Castelão.  

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Marcando território. 🙂

O dia do jogo geralmente exige uma programação de dia inteiro, principalmente se você está turistando na cidade. Estávamos em Fortaleza já há 2 dias e resolvemos testar a experiência de sair para um voo logo após o jogo, na mesma noite. Sendo assim, nossos planos eram: acordar um pouco mais tarde, fazer checkout, pegar um taxi para o aeroporto, deixar as malas num guarda-volumes (que localizamos e pesquisamos no dia em que chegamos na cidade), almoçar no aeroporto e pegar o onibus da FIFA para o Castelão. Na volta, sairíamos assim que o jogo acabasse, pegaríamos o onibus de novo para o aeroporto e voaríamos de volta pra casa. Bonito no plano, não é? Posso adiantar que tudo deu certo no final, mas a ansiedade reinou durante todo o dia!

Fizemos o checkout no hotel às 11h, com previsão de chegar no aeroporto em meia-hora, de taxi, gastando aproximadamente R$35,00. Havia uma manifestação com concentração prevista para as 10h e descobrimos que os cearenses são bastante pontuais. Quando passamos pela região, no caminho para o Aeroporto, a via principal já estava bloqueada, fazendo com que precisássemos pegar um caminho alternativo. Demos uma volta enorme, demoramos meia hora mais que o previsto e a corrida ficou em R$80,00.

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Chegando ao Aeroporto, fomos até o guarda-volumes, que fica na área externa no andar do embarque. De longe avistamos vários armários ainda abertos e respiramos aliviados. Entretanto, quando chegamos no guichê de atendimento, a atendente nos informa que estavam todos quebrados e havia somente mais UM disponível. Graças ao hábito adquirido de viajar leve, nossa bagagem de 1 semana para Recife e Fortaleza cabia em 2 malas de mão e uma mochila. Tudo coube no guarda-volumes, mas por pouco ficaríamos sem opção. A alternativa seria ir até a companhia aérea tentar despachar logo as bagagens para um voo da noite. Nem sei se eles aceitam bagagem com tanta antecedência, mas ficamos novamente aliviados de não ter sido necessário utilizar esta opção.

Almoçamos em um restaurante de comida a quilo no Aeroporto e fomos para a fila do ônibus da FIFA, com ponto no Aeroporto. A fila estava grande, já, mas tudo estava bem organizado. Faltando 3 horas para o jogo pegamos o busu e fomos para o estádio, pois queríamos chegar cedo com receio das manifestações atrapalharem o roteiro do ônibus. Correu tudo bem, chegamos no ponto e haviam monitores para guiar o caminho. Ponto negativo foi a pouca sinalização na região – e a pouca existente era bem pequena para a multidão presente. Na hora da volta, a sinalização mais visível fez falta.

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Chegamos no Castelão após uma caminhada de 20 minutos. O estádio, novo, é muito lindo e majestoso. Depois que entramos, aproveitamos para conhecê-lo por dentro. Os bares estavam funcionando bem, com filas pequenas e administráveis. Demos uma volta completa no Castelão antes de sentar em nossos lugares, bem atrás de um dos pontos de escanteio. O ângulo que pegamos não era dos melhores para ver toda a partida, mas nos momentos críticos era sempre uma emoção. Banheiros do estádio estavam impecáveis, o fluxo de pessoas muito bem administrado e durante as vezes em que fomos comprar bebidas/comida não faltou nada nem pegamos filas demoradas.

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Dá pra provar o Bolo de Rolo nas Arenas Castelão e Pernambuco!

Seleções brasileira e mexicana em campo, tocam os hinos – e acho que nesse jogo no Castelão foi a primeira vez que a torcida cantou o hino além do tempo protocolar da FIFA. Foi uma emoção sem fim. Como é que se combina uma coisa dessas, não é mesmo? De fato, somos todos juntos num só coração – e o resultado foi uma onda de euforia que tomou conta dos torcedores e jogadores ( e provavelmente tocou medo nos mexicanos, ehehe), resultando em 2 x 0 para o Brasil.

O segundo gol, já no finalzinho do segundo tempo, assistimos de pé quase na saída do estádio. Estávamos preocupados em pegar uma confusão de transporte como foi em Recife, o que com certeza acarretaria em perdermos o voo.

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Invasão asteca no Castelão

 

Pois saímos do Castelão e andamos em direção ao ponto de ônibus, sem confusão ou correria. Ao chegar aos pontos, o único problema foi identificar onde estavam os ônibus de cada destino (placas muito pequenas) – mas ao acharmos o busu para o aeroporto nós entramos e conseguimos até viajar sentados. Chegamos ao Aeroporto em 15minutos, pegamos nossa bagagem e embarcamos.

Informações sobre a Copa na cidade –
 ao descermos no Aeroporto, dois dias antes do jogo, não encontramos nenhuma informação específica sobre os jogos da Copa. Havia um balcão de informações turísticas em reforma – provavelmente a intenção era terminar a reforma até o dia do jogo. Pegamos panfletos e livretos com informações genéricas sobre a cidade, apenas.

Mudaríamos alguma coisa que fizemos nesse dia?
 – Se possível, teria voltado para o hotel após o jogo. O esquema jogo+vôo funcionou, mas é muito estressante. Passamos todo o dia na rua para voar de volta pra casa de noite, chegamos moídos em Salvador. Um descanso no hotel para um voo de madrugada teria sido menos cansativo.

Meu dia perfeito de turistagem + jogo:
Passear no Centro Cultural Dragão do Mar pela manhã e almoçar na região; dali, pegar um dos busus da FIFA para o estádio; depois do jogo, pegar o busu da FIFA para a Beira-Mar, passear na feirinha e jantar num dos restaurantes da região.

Onde dá pra assistir os jogos na TV
: Em 2013 a prefeitura montou telões na praia de Iracema; na noite anterior fomos ao Restaurante Cocobambu, na Beira Mar, e estavam transmitindo jogos.

Taxi para o Aeroporto
: A rota Iracema-Aeroporto deu R$36, em condições normais de temperatura e pressão. 😉

Links interessantes sobre Fortaleza
:

O blog ABC de Férias, da amiga Liliane Sonsol:
http://www.abcdeferias.com.br/category/abc-de-fortaleza/

O site da Arena Castelão
http://arenacastelao.com/site/

O Restaurante Cocobambu, onde comemos muito bem:
http://restaurantecocobambu.com.br/cb-beira-mar

O Restaurante Le Marché, uma graça de francês para a noite em Fortaleza, indicaçao da Lili do ABC de Férias – Texto do Guru Riq Freire:

http://www.viajenaviagem.com/2013/11/programao-de-6a-em-fortaleza-jantar-no-mercado-dos-pinhoes

A barraca que fomos na Praia do Futuro (muito bom atendimento!), recomendada pela amiga Priscylla Mesquita:
http://www.itaparika.com.br

O Centro Cultural Dragão do Mar:
http://www.dragaodomar.org.br/index.php

A Cafeteria Santa Clara, local que revisito sempre que vou a Fortaleza (café, atendimento, doces, salgados, tudo bom!)
http://www.cafesantaclara.com.br/cafeteria

O Mercado Central de Fortaleza, bom pra comprar artesanato
http://www.mercadocentraldefortaleza.com.br/

A Feirinha da Beira Mar em Fortaleza
http://feirinhabeiramar.com.br/

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Barraca Itapariká – sol, sombra, água fresca…

 

Arena Pernambuco – nossa experiência durante a Copa das Confederações

A Copa das Confederacoes acabou, a FIFA ja fez suas avaliacoes sobre o evento e sobre as sedes, e agora já podemos nos candidatar a comprar ingressos para os jogos da Copa do Mundo 2014. Este ano, eu e o Caetano aproveitamos as férias acompanhando alguns jogos da Copa das Confederações e turistando nas cidades-sede Recife, Fortaleza, Belo Horizonte e Salvador. Estivemos em Recife para o jogo Espanha x Uruguai, primeiro do campeonato na Arena Pernambuco. Aqui, conto como foi o nosso dia e tento imaginar como seria um dia ideal para quem pensar em aproveitar o combo passeios + jogo da Copa.

Fomos pra Recife de avião e nos hospedamos em Boa Viagem, coincidentemente no mesmo hotel da Seleção Espanhola – mas, infelizmente, isso não me garantiu encontrar o Piqué no café da manhã ou no elevador 😦 . O aeroporto de Recife tem, desde sempre, um Centro de Atendimento ao Turista muito bom, com informações sobre todo o estado, agendas culturais, destinos (melhor CAT de todas as cidades visitadas). O aeroporto é pequeno, então é fácil de encontrar. Oferta abundante de orientações para o torcedor e um folder com orientações de transporte para o dia do jogo. Tudo o que precisavamos de informação já tava na mão.

Tudo, absolutamente TUDO de informação que um turista precisa em Recife

Tudo, absolutamente TUDO de informação que um turista precisa em Recife

No dia do jogo passamos a manhã no Centro Antigo de Recife. Era um domingo, dia em que a prefeitura organiza 40km de ciclovia na cidade. A população aproveita bastante esta ciclovia, deu até vontade de alugar uma bicicleta! Visitamos, na região, o Centro Cultural da Caixa, circulamos pelos quarteirões e terminamos visitando o Centro de Artesanato de Pernambuco. Se dali não fôssemos pro estádio, provavelmente eu teria comprado um bocado de peças artesanais, cada uma mais linda que a outra. 😉 A oferta de atrações ali é vasta e tudo depende do tempo que se dedica a cada uma delas. Poderíamos, ainda, conhecer a Torre Malakoff e almoçar no Boteco, restaurante no fundo do Centro de Artesanato com boa comida e serviço de buffet. Mas nossos planos eram outros – fomos encontrar nossos amigos para assistir ao jogo Italia x México na TV antes do jogo.

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Para assistir a este jogo sem prejudicar a logística de chegar ao estádio, fomos a uma churrascaria que fica proxima a Arena, na BR408. Pegamos o metrô (gratuito para quem tivesse o ingresso da Copa) na estação Recife, a mais próxima de onde estávamos. Descemos na estação Cosme e Damião, penultima da linha. Lá, 6h antes do jogo, a estrutura já estava montada para os torcedores. Pegamos um dos ônibus da fila e descemos no ponto único proximo à Arena.

A churrascaria ficava do outro lado do estádio, o que fez com que andássemos aproximadamente 3km por volta das 13h contornando a Arena para chegar até o local, o Bode do Mundinho. Mas não comemos bode não. Fomos de carne do sol. 🙂 O lugar estava lotado, pareceu ser bastante frequentado por quem vai ao estádio. Percebi que muita gente tinha ido de carro e estacionado no local. Pesquisando, depois, achei essa matéria bem interessante pra quem preferir ir de carro próprio.

Placa de identificação da churrascaria, o acesso ao estádio às 17h30 e nós, devidamente instalados

Placa de identificação da churrascaria, o acesso ao estádio às 17h30 e nós, devidamente instalados

Finalmente entramos no Estádio, 1h30 antes do jogo. Em seu primeiro jogo da Copa das Confederações, sem sombra de dúvida com muito a aprimorar para as partidas seguintes. Assim como havia acontecido no Mané Garrincha na partida de abertura, havia filas para comprar qualquer coisa e a bebida acabou muito rápido – meia hora depois do jogo ter começado já não havia mais cerveja disponível no estádio e muitos dos bares já não tinham nem refrigerante nem água. Compramos duas águas, que fizemos render até o fim da partida.

Fim de jogo, nos reunimos novamente com nossos amigos e fomos para o ponto de onibus, pra de lá pegar o metrô. Nós e provavelmente toda a Arena. A logistica de retorno foi terrível, e reconhecida pelas autoridades como “necessitando de melhorias”, e espero que os jogos seguintes tenham tido logística melhor. Filas e placas disciplinadoras foram desrespeitadas e cada um entrou nos ônibus como deu, e todos saíram lotados como em qualquer grande cidade bem na hora do rush. A população até que se comportou bem, imaginei que poderia ter presenciado um grande quebra-quebra. Acabou que o buzu funcionou como um funil para o acesso ao metrô. Chegando na estação, esta também cheia, mas menos tumultuada que o ponto de ônibus.

Para voltarmos sentados e não espremidos e em pé, pegamos o metrô no sentido contrário, rumo a Capibaribe. Funcionou! 🙂 Na volta, o metrô encheu na Cosme e Damião, mas não ficou lotadaço por muito tempo. Havia vários bolsões de estacionamento nas estações seguintes, principalmente na da Rodoviária. Descemos na estação do Aeroporto, de onde pegamos um taxi pro hotel. Do fim do jogo até o hotel foram 3 horas. Devíamos ter pego uma carona com a seleção da Espanha. 😉

Mudaríamos alguma coisa nesse nosso dia? Como estávamos de grupo, acho que valeria a pena ter alugado um carro pra poder estacionar nas opções que haviam na BR. Mas confiamos tanto na logística do transporte público e era o primeiro jogo, ficou o aprendizado.

Meu dia perfeito de turistagem + jogo: Recife Antigo de manhã com almoço no Boteco pra atender a variados gostos e apetites. Logística para a Arena de carro, estacionando em estacionamento particular ou fechando um esquema de van com o hotel. Após-jogo: bares da Boa Viagem, as ruas do Recife Antigo ou uma esticada à noite de Olinda.

Onde dá pra assistir outros jogos, pela TV: Há muitos bares na Boa Viagem que transmitiram os jogos, com telões e TVs de led. Nós assistimos o Brasil x Japão no Ilha dos Navegantes. Comida boa e chopp gelado. Site: http://www.ilhadosnavegantes.com.br.

Taxi Aeroporto-Boa Viagem: R$27 (especial); R$14 (comum)

Sites interessantes:

http://www.caixacultural.com.br

http://www.artesanatodepernambuco.pe.gov.br/

http://www.itaipavaarenapernambuco.com.br/

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